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A mostrar mensagens de outubro, 2005

Toca-me ao de Leve...

Vi-te não sei em que sonho pintado de chuva, daquela chuva quente que liberta a alma e a conduz a um grau de felicidade suprema. Tocaste a minha vida ao de leve, mas a mão apaziguadora do teu olhar ficou para sempre impressa no meu coração, impregnou a minha vontade e fez-me voar sem razão até ao mais profundo de mim. Qual o ser humano que nunca amou? Que nunca chorou por ninguém? Cujas barreiras de vidro não se quebram perante o crescendum puro do inexplicável? Eu não conheço, e não quero conhecer. Eu vibro com o amor que sinto mesmo quando o recalco e ele me abrasa o peito e me faz gritar. Vibro com as memórias das palavras que disseste, os olhares que tocaram os meus e os beijos que se perderam no meu corpo. Vibro com tudo o que não me disseste, com as alturas em que não me tocaste, com o abraço em que não me refugiei. E sei que sou para ti mulher não apagada mas viva através dos tempos, alimentada pelo fogo que consome o teu espírito nas horas de solidão. Toca-me hoje, agora! Resti