Não me perguntem

Não quero saber o que dizem os pássaros,
Tão-pouco o que contam os sinais dos céus;
Quero olvidar esses sabores amargos,
Essas formas de poesia que cantam a morte.
Partam o mundo ao meio,
Retirem a seiva quente e pulsante,
Curem as feridas,
E construam um paraíso de chamas
E afundem-se nele!!!
Ah... universo desenfreado de enredos
Intrigas, preconceitos, ilusões vãs...
Tétano nas veias da vida, veneno doce...
Eu vivo aqui.
Mas não quero.
Deixem-me!!!
Não!!!
Eu quero voar para longe
E ser um pássaro diferente.
Ou um peixe com asas.

Comentários

Anónimo disse…
Oi!!! Outro poema lindo, mas mesmo assim, gostei mais do primeiro (o das cores). Asas já tens... agora resta é usá-las. Acho que não é preciso dizer mais nada ;)
Vitor Soares disse…
Gosto mais deste também, mas não por causa das cores. Acho que está mais expressivo e os sentimentos que transmite são mais fortes.E talvez goste porque já escrevi coisas parecidas :)
Heavenlight disse…
Caros bloggers,
Muito obrigado pelos vossos comentários... sinto-me impelida a escrever mais poesia...
Beijokas**
A.
Sophia disse…
Toda a gente quer ser diferente, pior é consegui-lo. Ainda assim, aconselho-te a não desistires de lutar! Quem espera, sempre alcança e eu ainda acredito nisso para os outros.
Heavenlight disse…
E para ti? Somos tão capazes quanto os outros, nunca te esqueças disto.
A*

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