Devaneios (IV)

Perdida nesse sonho, sem saber o que fazer par ame reencontrar no mais infinito do ser e de toda uma realidade que teima em sobressair do mais perene que existe no Mundo.
O Amor mostrou-se-me num instante, sem eu saber se o sonho tinha acabado de começar ou se a vida me iria reservar mais alguma surpresa. Entreguei a minha alma, o meu corpo, todo o meu ser a algo que eu desconhecia e almejava simultaneamente encontrar, mas fui submetida ao mais tortuoso martírio, que é o sofrimento dos sentidos, quando o espírito e o desejo se fundem numa amálgama colorida e penetram na mais estranha ambiguidade do ser.
Envolvi-me nessa aventura dos sentidos. Permiti-me encarnar todo o amor e entreguei-me à fantasia. Amei e sofri. Fui amada? Não sei... O que é o Amor, a não ser aquilo que quisermos fazer dele?
2000

Comentários

Sophia disse…
Grande conclusão... Acho que é memso o que nós quisermos fazer dele. E o mal de amar e as cosias correrm mal não é nosso, mas apenas de quem finge amar-nos e não nos ama.

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